domingo, 25 de novembro de 2007

King Kong, de Peter Jackson



Um filme que, no geral, agradou mais os críticos que o próprio público, o longa presta uma homenagem ao primeiro King Kong, ignorando totalmente o dos anos 70. Talvez ainda detido em sua trilogia O Senhor dos Anéis, Peter Jackson elaborou um filme-evento numa escala incrivelmente equivalente, se não de universo, de trabalho realizado.

Além de sua capacidade criativa, de elaboração técnica e criativa, é contudo no nível da atuação que Jackson se distancia de, por exemplo, de um Michael Bay, George Lucas e Brett Ratner, e se aproxima a Spielberg, Ridley Scott e Sam Raimi. porque, no final das contas, é o ator que sustenta todo o aparato técnico a sua volta.

A mim, me parece que Jackson procura, com sua escala épica e absurdamente grande e alguns procedimentos do início do cinema, como as miniaturas, alterações de escalas, nos impressionar, e talvez, arrancar de nós a aflição infantil da grandiosidade do próprio cinema, que, com o tempo é diluída até o nível da descrença. ****

4 comentários:

Unknown disse...

Tá, as lutas e cenas com os dinossauros foram "levemente inspiradas" em Jurassic Park? Brincadeira...
É certo que Brett Ratner fica mais feliz com técnica do que com atuação? Achei Dragão Vermelho bem pautado nas atuações, ainda mais por ser basedado num clima de suspense e terror, que não podem ser bons só por causa de boas trilhas sonoras.
Enfim, preciso rever o Kong e o Dragão Vermelho. Ah, e tem alguns X-men em X-Men 3 que salvam, no quesito atuação. Ignore a Halle Berry, aquela bond-girl-mulher-gato cretina.

José Araújo disse...

Sim, Spielberg ainda é "o cara" quando o assunto Dinossauros é citado, mas ele cumpriu bem essa tarefa. Não me lembro direito de Dragão Vermelho, mas o choque de ver meus heróis preferidos perdidinhos naquele filme me fizeram sentir ódio mortal pelo diretor.

nina, disse...

um filme para as férias.

Unknown disse...

Ah, o Fera está sensacional!