segunda-feira, 2 de maio de 2011

O retorno!

Este blog voltará a receber postagens... após meu TCC.
Espero que seja em Julho, formado, e com comentários melhores que os que estão por aqui.

domingo, 2 de dezembro de 2007

Filmes de Novembro

Cidade dos Homens, de Paulo Morelli - 2
King Kong, de Peter Jackson - 4*
King Kong, de Merian C. Cooper e Ernest B. Schodestack - 4
Leões e Cordeiros, de Robert Redfort - 3
Lust, Caution, de Ang Lee - 4
Pirinop, Meu Primeiro Contato, de Maria Corrêa e Karané Ikpeng - 2
Santo forte, de Eduardo Coutinho - 3

*Revistos

domingo, 25 de novembro de 2007

King Kong, de Peter Jackson



Um filme que, no geral, agradou mais os críticos que o próprio público, o longa presta uma homenagem ao primeiro King Kong, ignorando totalmente o dos anos 70. Talvez ainda detido em sua trilogia O Senhor dos Anéis, Peter Jackson elaborou um filme-evento numa escala incrivelmente equivalente, se não de universo, de trabalho realizado.

Além de sua capacidade criativa, de elaboração técnica e criativa, é contudo no nível da atuação que Jackson se distancia de, por exemplo, de um Michael Bay, George Lucas e Brett Ratner, e se aproxima a Spielberg, Ridley Scott e Sam Raimi. porque, no final das contas, é o ator que sustenta todo o aparato técnico a sua volta.

A mim, me parece que Jackson procura, com sua escala épica e absurdamente grande e alguns procedimentos do início do cinema, como as miniaturas, alterações de escalas, nos impressionar, e talvez, arrancar de nós a aflição infantil da grandiosidade do próprio cinema, que, com o tempo é diluída até o nível da descrença. ****

sábado, 24 de novembro de 2007

Leões e Cordeiros, de Robert Redfort


Redfort volta sete anos depois de seu último longa( Lendas da Paixão), com um filme-panfletário-anti-guerra, declaradamente anti-guerra. E é por tomar partido, que, pra mim, o filme ganha forma e não fica no lugar comum.

O filme é feito em três frentes, que ocorrem em momentos simultâneos: Professor tentando abrir a mente de aluno, dois soldados no Afeganistão e uma entrevista na sala de um senador americano.

Diálogos muito bons e elenco melhor ainda (em especial Tom Cruise e Meryl Streep). Esse parece ser o tom que as próximas produções terão daqui em frente. ***

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Os Filmes de Outubro


Na Cidade de Sílvia, de José Luis Guerín - 2
À Prova de Morte, de quentin Tarantino - 5
A Retirada, de Amos Gitai - 3
A Vida dos Outros, de Florian Henckel von Donnersmarck - 4
Café Lumiere, de Hou Hsiao-Hsien - 1
Caixas, de Jane Birkin - 2
Contos de Terramar, de Goro Miyazaki - 2
Crônica de Um Verão, de Jean Rouch - 4
Fargo, de Joel Coen - 3
Import/Export, deUlrich Seidl - 3
Minha Filha, Meu Anjo, de Alexis Durant-Brault - 1
Morte em Veneza, de Luchino Visconti - 4
Nem de Eva, Nem de Adão, de Jean Paul Civeyrac - 3
Notícias de Uma Guerra Partucular, de João Moreira Salles e Kátia Lund - 4
O Estado do Mundo, Vários - 1
One + One,de Jean-Luc Godard - 2
O Mundo, de Jia Zhang-Ke - 2
Paranoid Park, de Gus van Sant - 4
Persépolis, de Marjane Satrapi e Vincent Paronnaud -4
Redacted, de Brian de Palma - 3
Senhores do Crime, de David Cronemberg - 3
Sukiaqui Western Django, de Takashi Miike - 2
Stardust, de Matthew Vaughn - 2
Tropa de Elite, de José Padilha - 4
Últimos Dias, de Gus van Sant - 3

sábado, 3 de novembro de 2007

Mostra SP

Bem, acabo de chegar de minha segunda mostra, vendo 18 filmes. Aqui os meus melhores, que, depois, deverei falar mais:

-À prova de Morte, de Quentin Tarantino- Numa das poucas coisas boas que Isabela Boscov já falou algum dia, à respeito de Kill-Bill, mas que serve direitinho neste filme também: "Ao contrário dos primeiros filmes do diretor, que iniciavam a platéia num idioma, este se dirige só a quem já é fluente nele. Agora as fantasias de Tarantino é que estão no comando. E o que elas produzem é um filme feito para uma confraria. Para quem faz parte dela, chega ao fabuloso. Para quem está de fora, só resta desejar boa sorte". Eu faço parte da confraria.

-Paranoid Park, de Gus van Sant- Minha maior surpresa na mostra, visto que não sou grande admirador do diretor. Retrabalhando novamenta a adolescência, Gus van Sant suspende a narrativa ao nível sensorial. Fazia tempo que não via uso tão forte dos sons e das imagens para mostrar a culpa de um jovem e seu estado de espírito. Muito bom mesmo.

-Lust, Caution, de Ang Lee- Primeiro filme após seu Oscar de Direção, aqui ele faz um espantoso uso da parte técnica para contar uma história que nem é tão boa assim. De altíssimo rigor visual, parecia que estava vendo um filme do cinema clássico (enquadramentos, cores, tom), junto a isso o melhor compositor do momento (Alexandre Desplat).

-Persépolis- Outra surpresa. Não que ele seja um manual para entender o atual momento do Orienete Médio, o que não é, mas como filme é muito bom.

-A Vida dos Outros- Mesmo sendo mais longo que deveria, e ser todo "quadradinho", gostei muito do filme. Começa melhor do que termina. Ainda não tenho muita certeza do que penso sobre ele.

sábado, 20 de outubro de 2007

Os Filmes de Setembro

A Doce Vida, de Federico Fellini - 3
A Hora da Estrela, de Suzana Amaral - 2
Amarcord, de Federico Fellini - 4
E La Nave Va, de Federico Fellini - 3
Estrada Perdida, de David Linch - 3
Fogo Contra Fogo, de Michael Mann - 4
Oito e Meio, de Federico Fellini - 5
Os Idiotas, de Lars von Trier - 5
Medos Privados em Lugares Públicos, de Alan Resnais - 2
Monty Phyton em Busca do Cálice Sagrado, de Terry Gilliam - 4
Corações e Mentes, de Peter Davis - 3
Irma Vep, de Olivier Assayas - 3

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Fogo Contra Fogo, de Michael Mann


Digamos que Michael Mann procura não só fazer um filme de ação nos moldes habituas que Hollywood costumeiramente cobra desse tipo de filme como consegue como poucos se manter no esquema do cinemão americano (seu último filme, Miami Vice, é orçado em torno de U$140 milhões) e estruturar seus filmes com uma visão autoral que permite não só dialogar entre seus filmes como estimular o gênero como um todo.
O que mais me chama a atenção nesse filme e o que normalmente me identifico em seus filmes se resume ao papel estético que a cidade tem para Mann. Nesse filme Los Angeles aparece em longas tomadas noturnas de imenso impacto, junto as grandes avenidas e auto-estradas, grande parte das vezes mostradas de forma gráfica e conciza.frequentemente a cidade aparece como pano de fundo de várias casas e cenários. Num determinado momento do filme, o personagem de Robert De Niro e futura namorada conversam numa varanda de frente para a cidade, que acaba por ocupar toda a volta do plano, transbordando luz e quase que pedindo para ser notada. É interessante notar que de um certo modo essa sua preocupação se aprofunda se compararmos esse filme a Colateral, filme em que Los Angeles realmente é mostrada de forma completamente estilizada com a ajuda da imagem digital e participa intensamente de todo conceito que o filme, sendo de certa forma esmiuçada pela frenética correria dos personagens. ****

domingo, 9 de setembro de 2007

E La Nave Va, de Frederico Fellini


Um dos últimos filmes de Fellini, E La Nave Va se mostra quase que como se despedindo do público, onde a melancolia se junta à nostalgia de uma viagem afim de jogar as cinzas de uma cantora que todos a bordo a admiravam. Aqui já se demonstra um certo gasto com as fantasias que o diretor se abituou a mostrar na tela, um ritmo um pouco mais lendo que o habitual, mas a Direção de Arte, de Dante Ferreti, absurdamente estilizada, intensificando o ar operístico do filme, transforma a viagem num grando sonho. E quem consegue não se admirar com uma imagem como a mostrada acima ? ***

domingo, 2 de setembro de 2007

Os Filmes de Agosto

13 Distrito, de Pierre Morel - 2
Barton Fink, de Joel e Ethan Coen - 3
Blow Out, de Brian De Palma - 3
Close-up, de Abbas Kiarostami - 4
Duro de Matar 4.0, de Len Wiseman - 3
Estamira, de Marcos Prado - 3
Estranhos no Paraíso, de Jim Jarmusch - 3
Gritos e Sussurros, de Ingmar Bergman - 4
Nanook, de Robert Flaherty - 3
O Homem ComUma Câmera, de Dziga Vertov - 4*
Planet Terror, de Robert Rodriguez - 3
Ratatouille, de Brad Bird - 4
Simpsons-O Filme, de Davis Silverman - 3
Stanley Kubrick, Imagens de Uma Vida, de Jan Harlan - 5
Videodrome, de David Cronenberg - 3
*Revistos

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Ratatouille, de Brad Bird

Era de se suspeitar da permanência da capacidade de imaginação e inovação da Pixar, primeiro porque foi recém comprada pelo grupo Disney e não sabíamos qual poder de interferência do grupo e segundo, pelo longa anterior da Pixar: Carros, que foi considerado um filme mediano em comparação aos anteriores da empresa. Ratatouille, além de ser um deslumbre visual, se coloca como um dos principais filmes feitos poe eles.

Apesar de estilizado, Remy, o ratinho que protagoniza o filme não se parece com um rato de boutique, (como, por exemplo Mickey?) ele aparenta ser um ratinho comum e isso poderia se transformar num grande risco para o sucesso do longa, visto que esse rato quer cozinhar num grande restaurante. Isso tudo além de estranho soa forçado, e o modo com que isso foi trabalhado é que completa o filme provoca lembranças dos antigos desenhos da Disney, por exemplo, em que o lúdico se encontra com o inimaginável aparecem várias vezes durante o longa como: Remy guiando o aspirante a cozinheiro pelos cabelos, o exército de ratos perseguindo o ex-chefe de cozinha do restaurante e ajudando nos afazeres da cozinha, e com as mãos limpas!

É lugar comum mencionar o capricho que cada animação da Pixar promove e cada filme avança horrores na questão técnica e Ratatouille não foge a regra: do acerto na concepção dos cenários e enquadramentos, no ritmo da narrativa, na transposição de uma Paris cotidiana e idealizada(alguns cenários externos chegam a parecererm reais), e ao acerto em caricaturar os personagens humanos de forma a fácil identificação. ****



sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Transformers, de MichaelBay

Transformers é o ápice da carreira de Michael Bay. Acho que foi a primeira vez que a crítica(não consigo entender) aprovou o longa que parece ser a grande sensação da temporada. Duas hora e meia de muito barulho, cortes toscos e um fiapo de história. O que no começo talvez se desenhasse algo de bom ao filme tentar não se levar à sério logo vira (de novo), numa blá-blá-blá militarista de quinta no qual Bay é um mestre. Tenho de admitir que os efeitos dos robôs são bons, bons apenas pois de tão detalhados e com a ajuda da montagem vertiginosa não proporciona fácil identificação. A câmera lenta é utilizada de forma covarde pois não está lá para provocar algum tipo de inflexão mais profunda e sim observarmos o quão difícil foi fazer aquele caos todo. **

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Os Filmes de Julho

A Cor do Dinheiro, de Martin Scorcese - 3
Cinema Paradiso, de Giuseppe Tornatore - 4*
Filhos da Esperança, de Alfonso Cuarón - 4
Harry Potter e a Ordem da Fênix - 3
Lavoura Arcaica, de Luís Fernando Carvalho - 5*
Munique, de Steven Spielberg - 5*
Notas sobre um Escândalo, de Richard Eyre - 3
Paris, Texas, de Win Wenders - 3
O Desespero de Veronica Voss, de Rainer Werner Fassbinder - 3
Os Produtores, de Susan Stroman - 1
Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado - 3
Rocco e seus Irmãos, de Luchino Visconti - 5
Tempo de Guerra, de Jean-Luc Godard - 2
Transformers, de Michael Bay - 2
Vestida para Matar, de Brian De Palma - 3
*Revistos

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Munique, de Steven Spielberg

Munique faz parte da categoria de filmes "sérios" de Spielberg, como A Cor Púrpura, A Lista de Shindler e Amistad, podendo se destacar nesse grupo talvez como o mais sério, mais difícil e mais coeso de sua filmografia.
Ao mexer nesse vespeiro da disputas de terra entre Israel e, a partir dos eventos ocorridos durante os Jogos Olímpicos de Munique, em 1972, Spielberg consegue acertar um ponto chave para o sucesso do longa: não tomar partido. Isso não significa ficar em cima do muro ou simplismente não adentrar demais nas raízes do problema, mas de um modo simples até, dizer que ambos os lados estão certos ou errados, dependendo do grau de rancor de cada um.
A família, ponto central dos filmes de Spielberg continua lá, mas não detêm o mesmoa mesma forma ou função de outros filmes seus. Ao aceitar liderar um esquadrão de vingança aos palestinos, o protagonista não questiona só o fato de uma futura recompensa e independência financeira, ele precisa defender sua pátria(família) e fazê-la merecer respeito.
Munique representa de certa forma uma ruptura da recente fase de Spielberg, onde, se o clima triste e melancólico continua, sai o tom asséptico 'a la Kubrick ' que se fez presente em A.I, Minority Report, Prenda-me se for Capaz e Guerra dos Mundos e dá lugar a um caos de informações, de poluição visual, de uma ação quase documental.
Spielberg trabalha com talvez o melhor diretor de fotografia, pelo menos meu favorito: Janusz Kaminski, que aqui se supera, novamente. Habituado com o uso da intensificação da luz clara invadindo os ambientes, da translucidez, em Munique o tom cinzae alarenjado aparecem de um modo que eu nunca tinha visto. Há um quê de sufocamento nessa iluminação, e juntando a isso os planos muito bem sintetizados da dupla. *****

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Os filmes de Junho

A Marca da Maldade, de Orson Welles - 4
Cão se Dono, de Beto Brant - 3
Cidadão Kane, de Orson Welles - 4
Conceição, Autor bom é autor morto, da (UFF) - 2
Crônica de Anna Magdalena Bach, de Jean-Marie Straub e Danièle Huillet - 2
Luz de Invierno, de Alexandro Arroz - 2
Proibido Proibir, de Jorge Durán - 3
Os doze trabalhos, de Ricardo Elias - 1
Quem bate à minha porta?, de Martin Scorcese - 3*
Santiago, de João Moreira Salles - 4
Zodíaco, de David Fincher - 3