sábado, 3 de novembro de 2007

Mostra SP

Bem, acabo de chegar de minha segunda mostra, vendo 18 filmes. Aqui os meus melhores, que, depois, deverei falar mais:

-À prova de Morte, de Quentin Tarantino- Numa das poucas coisas boas que Isabela Boscov já falou algum dia, à respeito de Kill-Bill, mas que serve direitinho neste filme também: "Ao contrário dos primeiros filmes do diretor, que iniciavam a platéia num idioma, este se dirige só a quem já é fluente nele. Agora as fantasias de Tarantino é que estão no comando. E o que elas produzem é um filme feito para uma confraria. Para quem faz parte dela, chega ao fabuloso. Para quem está de fora, só resta desejar boa sorte". Eu faço parte da confraria.

-Paranoid Park, de Gus van Sant- Minha maior surpresa na mostra, visto que não sou grande admirador do diretor. Retrabalhando novamenta a adolescência, Gus van Sant suspende a narrativa ao nível sensorial. Fazia tempo que não via uso tão forte dos sons e das imagens para mostrar a culpa de um jovem e seu estado de espírito. Muito bom mesmo.

-Lust, Caution, de Ang Lee- Primeiro filme após seu Oscar de Direção, aqui ele faz um espantoso uso da parte técnica para contar uma história que nem é tão boa assim. De altíssimo rigor visual, parecia que estava vendo um filme do cinema clássico (enquadramentos, cores, tom), junto a isso o melhor compositor do momento (Alexandre Desplat).

-Persépolis- Outra surpresa. Não que ele seja um manual para entender o atual momento do Orienete Médio, o que não é, mas como filme é muito bom.

-A Vida dos Outros- Mesmo sendo mais longo que deveria, e ser todo "quadradinho", gostei muito do filme. Começa melhor do que termina. Ainda não tenho muita certeza do que penso sobre ele.

Nenhum comentário: